Comendador FRANCISCO SOUTO NETO: "Uma Vida Dedicada ao Trabalho e à Promoção da Cultura".
Capa da Revista Qualidade Brasil
São Paulo, Dezembro 2015
"EMPRESAS & PROFISSIONAIS
RECEBEM RECONHECIMENTO NACIONAL POR MEIO DO
PRÊMIO EXCELÊNCIA E QUALIDADE BRASIL, PROMOVIDO PELA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIDERANÇA - BRASLIDER
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MELHORES DO BRASIL - Categoria: Profissional do Ano /Destaque Cultural
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Comendador Dr. Francisco Souto Neto
Uma vida dedicada ao trabalho
e à promoção da Cultura
e à promoção da Cultura
O êxito da obra cultural que o advogado e jornalista Comendador Francisco Souto Neto legou ao Estado do Paraná é coroado com o reconhecimento da comenda e do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015 outorgados pela Associação Brasileira de Liderança.
Os pais e seus antepassados
Francisco Souto Neto nasceu a 2 de setembro de 1943 em Presidente Venceslau, SP, filho de Arary Souto (1908-1963) e Edith Barbosa Souto (1911-1997). O pai, jornalista, era bisneto do banqueiro português radicado no Rio de Janeiro António José Alves Souto, o Visconde de Souto (1813-1880),que foi presidente da Beneficência Portuguesa, fundador da Junta de Corretores do Rio de Janeiro (hoje Bolsa de Valores do Rio de Janeiro) e fez parte da primeira diretoria da Caixa Econômica. Ainda pelo lado paterno, Arary Souto era trineto do alferes e comendador João da Costa Gomes Leitão e Dª Diná Maria da Conceição Leitão; esta, por sua vez, tem notabilíssima ascendência catalogada pela GeneAll de Portugal, pois seu 17º avô foi D. João, infante de Portugal e Duque de Valência de Campos (1349-1397), casado com Dª Maria Teles de Meneses (1338-1379). Pelo lado materno, Arary Souto era trineto do general Francisco de Lima e Silva, filho do homônimo Francisco de Lima e Silva (Barão de Barra Grande) e irmão de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.
A mãe de Francisco Souto Neto era sobrinha-neta do médico Dr. Vespasiano Barbosa Martins, que foi governador de Mato Grosso, e prima de Wilson Barbosa Martins, governador de Mato Grosso do Sul.
Aos cinco anos a família de Francisco Souto Neto transferiu-se para Ponta Grossa, PR, onde o pai assumiu o cargo de diretor de redação do matutino Jornal do Paraná, e anos depois, em 1955, foi fundador e diretor da Rádio Central do Paraná e mais tarde presidente do Rotary Club local.
Ainda garoto, Souto desejava escrever e publicar na imprensa, mas o pai, cauteloso, disse ao menino que ele deveria antes se aprimorar no Português para poder escrever com mais conteúdo e segurança. Ele então, escondido do pai, aos 15 anos tornou-se colaborador de Belinda - que assinava no Jornal da Manhã uma coluna social de grande sucesso -, adotando o pseudônimo de Mister X. Aos 19 anos fez parte das diretorias do Centro Cultural Euclides da Cunha e da União dos Trovadores do Brasil, seção Ponta Grossa. A esse tempo o Souto já publicava textos e poesias. Formou-se em Direito na Universidade Estadual de Ponta Grossa.
A mãe de Francisco Souto Neto era sobrinha-neta do médico Dr. Vespasiano Barbosa Martins, que foi governador de Mato Grosso, e prima de Wilson Barbosa Martins, governador de Mato Grosso do Sul.
O menino Souto Neto
Aos cinco anos a família de Francisco Souto Neto transferiu-se para Ponta Grossa, PR, onde o pai assumiu o cargo de diretor de redação do matutino Jornal do Paraná, e anos depois, em 1955, foi fundador e diretor da Rádio Central do Paraná e mais tarde presidente do Rotary Club local.
Ainda garoto, Souto desejava escrever e publicar na imprensa, mas o pai, cauteloso, disse ao menino que ele deveria antes se aprimorar no Português para poder escrever com mais conteúdo e segurança. Ele então, escondido do pai, aos 15 anos tornou-se colaborador de Belinda - que assinava no Jornal da Manhã uma coluna social de grande sucesso -, adotando o pseudônimo de Mister X. Aos 19 anos fez parte das diretorias do Centro Cultural Euclides da Cunha e da União dos Trovadores do Brasil, seção Ponta Grossa. A esse tempo o Souto já publicava textos e poesias. Formou-se em Direito na Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Vida profissional
Foi aprovado em concurso público para o Banco do Estado do Paraná, o extinto Banestado. Anos mais tarde, em concurso interno, tornou-se inspetor geral e transferiu seu domicílio para Curitiba. Logo depois foi convidado para o cargo de Assessor de Diretor da empresa. Manteve-se durante muitas gestões no mesmo cargo, até tornar-se Assessor da Presidência, cumulativamente com as funções de Assessor para Assuntos de Cultura. No banco oficial do Paraná realizou notável trabalho em prol da cultura do Estado: criou e consolidou o "Programa de Cultura do Banestado" que abrangia o apoio à arte, literatura, música, teatro e cinema. Criou o Salão Banestado de Artistas Inéditos, um concurso realizado anualmente, de apoio a artistas em início de carreira, que começou em 1983 e terminou em 2000, quando o Banestado foi privatizado. Fundou o Museu Banestado. Aposentou-se em 1991, quando o banco oficial do Paraná era ainda forte e respeitado, nove anos antes da corrupção e dos desmandos no Governo Lerner que levaram a instituição à bancarrota.
Francisco Souto Neto foi diretor do Instituto Saint'Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, conselheiro do Museu de Arte do Paraná, conselheiro do Sistema Paranaense de Museus, membro do Conselho de Cultura da Telepar, diretor da Sociedade de Amigos dos Museus de Curitiba (Museu de Arte Contemporânea, Museu da Imagem e do Som e Museu Paranaense), diretor da API - Associação Paranaense de Imprensa, e de outras instituições culturais. Atualmente pertence à diretoria da Academia de Letras José de Alencar, Curitiba.
A imprensa e as letras
Manteve a coluna Expressão & Arte no Jornal I&C por onze anos, que durante algum tempo foi publicada simultaneamente dentro da seção de Iza Zilli no Jornal do Estado, também na Revista Charme, e tornou-se um programa radiofônico de sucesso na Rádio Cultura (Estadual) em Curitiba, que era apresentado pelo próprio Souto então em treinamento para que seu programa radiofônico fosse transformado em programa de televisão na TV Cultura.
Depois de aposentado, durante muitos anos publicou opiniões e memórias de viagens no Jornal Água Verde, na Folha do Batel e no Jornal Centro Cívico. Publicou crônicas durante oito anos em um deles e eventualmente em outros jornais de Curitiba e em várias revistas, das quais a mais longeva foi "Mary in Foco". Mais de 3.000 textos de sua autoria, publicados em diversos jornais e revistas, estão todos agora disponíveis na internet, não apenas em seus cinco blogs temáticos, como também em inúmeros outros sites da web.
Em 2007, em coautoria com sua prima Lúcia Helena Souto Martini, começou a escrever a biografia do Visconde de Souto. Trabalharam no texto durante sete anos de meticulosas pesquisas e realizaram viagens ao Rio de Janeiro para investigações nos órgãos oficiais ligados à Memória Nacional, quando proferiram palestra no IHGB. A Unicultura - Soluções Culturais, de Curitiba, encontra-se na fase de captação de recursos pela Lei de Incentivos à Cultura, para que a obra seja editada.
Francisco Souto Neto é membro da Academia de Letras José de Alencar, onde ocupa a cadeira patronímica nº 26. Por sua notável atuação como jornalista, recebeu o Troféu Imprensa do Brasil em 2014. Coroando suas atividades em prol da cultura, a BRASLIDER - Associação Brasileira de Liderança outorgou-lhe o título de Comendador, seguido do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015, como "Destaque Cultural entre os melhores do Brasil".
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FOTO 1 - Francisco Souto Neto com seu chihuahua Paco Ramirez.
Nas telas acima do piano, seus pais Edith Barbosa Souto (segurando
o chihuahua Quincas Little Poncho) e o jornalista Arary Souto.
FOTO 2 - O Visconde de Souto, trisavô de Francisco Souto Neto.
A pintura pertence ao acervo da Beneficência Portuguesa, presidida
pelo Visconde na década de 60 do século XIX, que está na parede
principal do salão nobre da instituição no Rio de Janeiro.
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