terça-feira, 23 de agosto de 2011

UM ESTILETE AMEAÇA PEDESTRES NO CENTRO CÍVICO - Francisco Souto Neto


UM ESTILETE AMEAÇA PEDESTRES NO CENTRO CÍVICO
por Francisco Souto Neto


Jornal do Centro Cívico Ano II – Julho 2003 – Nº 10
Diretor-presidente: José Gil de Almeida

Página 10:

Capa:



UM ESTILETE AMEAÇA PEDESTRES NO CENTRO CÍVICO
Francisco Souto Neto


Na esquina da Rua Coronel Agostinho Macedo com a Rua Mateus Leme, em pleno Centro Cívico, há um poste que oferece grande risco aos transeuntes. As tubulações que brotam da calçada levando no seu interior os fios para o alto da referida coluna de cimento, foram fixadas com uma cinta de metal cortada sem qualquer cuidado no acabamento, o que resultou num perigoso estilete.
A calçada, justamente ao lado do poste, estreita-se ali dramaticamente. O estilete, à altura do braço de um transeunte adulto, tornou-se uma ameaça. A mim, apenas rasgou a camisa. Mas se eu passasse a um centímetro mais próximo ao obstáculo, rápido que sou no meu andar, o resultado poderia ter sido um enorme e profundo corte no braço. Foi um alívio ter apenas a camisa rasgada, e não a própria carne. Mas fiquei indignado com o descuido com que os eventuais transeuntes foram tratados pelo funcionário que fez a colocação daquela peça! Nem imagino quem seja o dono dos fios: ou a Copel, ou a companhia telefônica, ou as tevês a cabo, ou o diabo a quatro. De qualquer modo, entendo que a Prefeitura Municipal seja a responsável pelos postes plantados nas vias públicas, e a ela competirá tomar urgentes providências no sentido de cortar o excesso de fita metálica, e polir o metal ou dobrá-lo para trás. É preciso também punir a chefia que não fiscalizou o trabalho mal feito, e mandar efetuar vistorias em outros postes para detectar casos semelhantes.
Não tenho dúvida de que outras pessoas já tenham se ferido no referido poste. Infelizmente, as pessoas em sua maioria ainda não conhecem seus direitos. Cidadão consciente e produtivo é aquele que processa a prefeitura da sua cidade, caso frature o pé ao pisar num buraco da calçada, ou que tenha a sua camisa rasgada pelo desleixo da administração municipal. Se isto é regra nos países civilizados, por qual razão não deveria ser também entre nós? Como cidadãos de regimes democráticos e pagadores de altíssimos impostos, temos todo o direito de exigir providências e reparações. Providências, para que outros não se firam; e reparações, para que a administração pública aprenda a nos respeitar como queremos e merecemos, em prol de uma cidade melhor e um país mais humanizado.

-o-

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