sexta-feira, 30 de setembro de 2011

FRANCISCO SOUTO NETO E ADALICE ARAÚJO, UM ENCONTRO ENTRE A ARTE E O JORNALISMO


 
Jornal do Centro Cívico – Ano 4 – Maio 2006 – Nº 32
Diretor-presidente: José Gil de Almeida

Página 11


Detalhe página 11:


Capa:




FRANCISCO SOUTO NETO E ADALICE ARAÚJO,
UM ENCONTRO ENTRE E ARTE E O JORNALISMO

            Francisco Souto Neto recebeu em sua residência, Adalice Maria de Araújo e Heliana Grudzien. O encontro de Souto Neto e Adalice, ambos críticos de arte, levou-os a reflexões sobre o jornalismo no Paraná, principalmente por um motivo no mínimo curioso, mas que representa um fato histórico.

Souto Neto, segurando o chihuahua Paco Ramirez,
recebe Heliana Grudzien e Adalice Araújo.

Essa história começa com o Jornal do Paraná, um matutino da cidade de Ponta Grossa que na década de 40 do século XX, era o mais noticioso jornal deste Estado, mais importante até mesmo dos que circulavam na capital.
O Jornal do Paraná tinha Arary Souto, pai de Francisco Souto Neto, como diretor de redação, e Adalberto Carvalho de Araújo, pai de Adalice Araújo, como superintendente. Essa parceria durou entre 1948 e 1952, quando então o jornal foi vendido. As máquinas impressoras foram adquiridas pelo nascente Jornal da Manhã, que prossegue em Ponta Grossa, e o título comprado pela Folha de Londrina, que até hoje o utiliza como um subtítulo, assim: “Folha de Londrina, o Jornal do Paraná”.

Adalice Araújo e Francisco Souto Neto folheando uma
encadernação do Jornal do Paraná de julho de 1949, do qual 
seus pais foram, respectivamente, superintendente e diretor de redação.

Detalhe da primeira página do Jornal do Paraná,
de Ponta Grossa, de 20 de julho de 1949.

               Francisco Souto Neto mantém as encadernações mensais daquele período, que um dia serão doadas provavelmente para a Casa da Memória de Ponta Grossa. Diz ele: “Um detalhe de primeira página do Jornal do Paraná, escolhido aleatoriamente [para ilustrar este artigo], da edição de 20 de julho de 1949, estampa a revolução na Guatemala, também a assinatura do contrato para a instalação da primeira refinaria de petróleo no Brasil, e enfatiza o discurso do presidente Truman, dizendo: ‘A cruzada de paz dos Estados Unidos se coroará de êxito’. Como o mundo tem mudado! Naquele tempo, uma ‘cruzada de paz’ era promovida pelos Estados Unidos, o mesmo país que hoje promove a guerra e a destruição no Oriente Médio! O tempora! O mores! – Oh tempos! Oh costumes!, como já dizia o orador Cícero na Roma Antiga”.

Heliana Grudzien e Adalice Araújo.

 
Adalice Araújo e Souto Neto (com o chihuahua Paco Ramirez).

-o-

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