PACO RAMIREZ, EL CORAZÓN DE SOUTO NETO
por Adriano Justino
Gazeta do Povo – Caderno Animal, Ano II – 4 de setembro de 2004 – Nº 30
Diretor-presidente da Gazeta do Povo: Francisco Cunha Pereira Filho
Coordenação do Caderno Animal: Nádia Fontana
Capa:
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Página 6 (detalhe):
PACO RAMIREZ, EL CORAZÓN DE SOUTO NETO
Adriano Justino
Quando garoto, o jornalista e advogado Francisco Souto Neto derretia-se pelos cães perdigueiros do seu pai, o também jornalista Arary Souto, pelos gatos da irmã Ivone e as galinhas da família, que ficavam no quintal. Muitas das penosas eram “de estimação” e tinham nomes como Funegundas, Dengosa, Birro e Pafúncia. Mas os cães eram os que mais lhe encantavam: o Bopí, Pajé, Patorí, Cacique, Sweet, entre outros.
Depois de adulto, morando em apartamento na capital, afeiçoou-se aos minúsculos chihuahuas, e por 17 anos conviveu com um, o Quincas Little Poncho, que seu irmão havia trazido de Nova Iorque. O cachorro morreu em 1991. “Quincas foi enterrado no jardim, à sombra de um maravilhoso ipê”, lembra Souto Neto.
Nessa época o jornalista resolveu que não teria mais outros cães. Depois disso, começou a ter sonhos constantes com o pequeno Quincas, até que, passada mais de uma década, vencido pela insistência onírica, decidiu-se por “reeditar” o chihuahua. “Antecipadamente, resolvi que o nome do novo bicho de estimação seria Paco Ramirez porque soa mexicano, de onde procede esta raça”, explica.
Com a ideia na cabeça, iniciou uma busca por aquele cãozinho que preenchesse seus sonhos. Começou a visitar canis especializados, onde encontrou um filhote de 2 meses de idade, nas cores branca e dourada. Não teve dúvidas: “Encontrei-o! Este é o Paco Ramirez!”, disse ele, que percebeu na testa uma letra “M” branca sobre a pelagem dourada. “Um M de maravilhoso”, derrete-se Souto Neto.
Paco Ramirez de San Martin no dia da sua chegada, tão pequeno
que quase não aparece nas mãos de Francisco Souto Neto.
O jornalista diz que, com o passar do tempo, Paco revelou-se inteligente, afetuoso e alegre. “Ele late pouco e é festejado pelos vizinhos. Não rói as coisas e é sociável com visitas e cães nos passeios que faz no Centro Cívico e arredores”, diz. “Descobri que Paco Ramirez não foi uma simples reedição do Quincas, mas está sendo uma experiência totalmente nova e rica, tornando a passagem por este planeta muito mais suave e bonita para nós dois”, diz.
Adriano Justino
Paco Ramirez.
CARACTERÍSTICAS
País de origem: México.
Nome natural: chihuahueño.
Utilização: companhia.
Grupo FCI: 9.
História: considerado o menor cão de raça do mundo, dizem que viveu de forma selvagem, na época da civilização Tolteca, onde foi capturado e domesticado por seus habitantes.
Aparência geral: tem a forma de um cão compacto. Seu crânio tem a forma de uma maçã e sua cauda é moderadamente longa e muito alta.
Temperamento: rápido, alerta, cheio de vida e muito corajoso.
Peso: entre 500 gramas e 3 quilos.
Pelagem: curta e longa, brilhante e de textura macia.
Cor: variadas.
Espaço necessário: pequeno.
Fonte: Confederação Brasileira de Cinofilia.
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Souto, adorei ler a "biografia"de Paco.
ResponderExcluirAbraços para você e lambidas para o Paco
Oi, amigo Marco.
ResponderExcluirObrigado. O Paco Ramirez também agradece...
Abração.